8 de janeiro de 2010

Um amor inventado

Ah se eu soubesse explicar esta tristeza que me prende a alma. Não sei ao menos explicar porque choram os olhos, as lágrimas que a chuva teimou em trazer. 
Porquê ficar prisioneiro de em um sonho que nem mesmo começou e já se acabou ?
Já naufragou no meu mar e se afogaram as ilusões. 
Desistir de nadar contra a maré ? Isso não me afasta dos destinos inventados e nem me coloca longe da realidade doída, que magoa sempre que o pensamento voa…
Mas não quero mais lutar contra ventos contrários que gritam em meus ouvidos que tenho que desistir… 
Desisto das batalhas que o coração muitas vezes travou com a razão. Desisto e sigo ao sabor do vento, fingindo sorrisos, escondendo lágrimas nas águas de um oceano de sentidos…
Afogo meus desejos, meus sonhos e as minhas vontades. E esta dor não pára. Parece que renasce sempre e sempre.
A única razão de eu estar aqui… só sabe quem de verdade um dia me amou!
Hoje, o mar é apenas o refúgio de uma dor. 
Já não há ondas que beijam a areia, nem gaivotas que cantam sonhos… 
Apenas sal de lágrimas caídas e ilusões perdidas…
Afinal sei de onde vem essa tristeza… 
Vem de um amor que um dia inventei!

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