9 de janeiro de 2010

Madrugada em Sampa

Essas ruas têm noites, sorrisos e choros. Essas ruas têm moitas de concreto e de ouro
Essas ruas que são liberdade e prisão, multidão e saudade, sonho e ilusão

Essas ruas que têm ladrões de verdade. Essas ruas que são toda uma eternidade
Essas ruas se acabam logo pela manhã. Com o início da feira, com cheiro de maçã.
Essas ruas têm vultos e têm emboscadas. Nessas ruas também têm os nós de gravatas
Essas ruas por fim é a Sampa ao avesso. Uma cidade. Um só endereço.
Essas ruas são feitas de grana e carne. A madrugada em Sampa é sempre cheia de charme

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